Durante o evento, enólogos do Brasil e do exterior darão palestras ao privilegiado público, todas elas acompanhadas de degustações. Um requintado espetáculo de aromas, texturas, cores e sabores que pode custar caro ao bolso: as inscrições para não-associados beiram os R$ 2 mil.
Vinícolas estrangeiras representam a maior parte dos participantes. Paralelamente, acontecem workshops sobre vinhos importados e nacionais. Durante os três dias, estarão em Pedra Azul 114 enólogos e vinícolas de 15 países diferentes. Ao todo, são dez as palestras com degustação e mais dois almoços de harmonização para um seleto público de 60 pessoas.
Foram convidados enólogos de renome, como Enrique Tirado, que criou o Almaviva, um ícone da enologia chilena. O enólogo Patrício Tapias estará apresentando a variedade Syrah, que teve uma perfeita aclimatação na Austrália e chega agora à América do Sul, mais especificamente ao Chile, onde está tendo uma excelente adaptação.
A cada ano, a culinária de um determinado país é escolhida como tema. Agora a vez é da Espanha. Pepita Rodrigues prepara dois pratos: cordeiros aragon e bacalhau à puil-puil (tipicamente basco, com peixe, azeite e alho) para harmonizar com vinhos espanhóis especialmente selecionados.
As inscrições para o Encontro Internacional do Vinho (0xx27 3200-3776) custam R$ 1,8 mil para membros da Sociedade dos Amigos do Vinho do Espírito Santo (Soaves); R$ 1,9 mil para sócios da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS); e R$ 2 mil para não-sócios. A hospedagem fica por conta da Alianza Tour (0xx27 3315-4333).
Ecoturismo – Uma vez no Encontro, vale aproveitar para conhecer o deslumbrante Parque da Pedra Azul, que abre às sextas, sábados e domingos. Lá, fauna e flora encantam o visitante, que pode conhecer espécies como macaco-prego, tamanduá-de-colete e jaguatirica, que convivem na floresta salpicada de orquídeas e bromélias.
O parque tem três trilhas: a primeira é a do Lagarto, com 480 m; a segunda é a das Piscinas, com 1,2 mil metros, onde o turista pode mergulhar nas piscinas naturais escavadas nas pedras; e a terceira, a da Pedra Azul, tem 945 m. Ali, a surpresa é grande quando se avista o paredão da Pedra Azul, com seus mais de 500 m de altura. A região foi colonizada por alemães e italianos e possui uma das melhores redes hoteleiras do Estado.
A apenas 90 km da capital Vitória, o município possui várias fazendas abertas ao público, com passeios a cavalo, comida no forno a lenha e alambiques. Na Casa do Artesanato, doces e biscoitos dão água na boca.
Há, ainda, cachoeiras como a do Galo, a da Pedra Azul e a do Rio Jucu, onde acontece o circuito brasileiro de canoagem. Quem curte adrenalina, aliás, encontra um prato cheio, com rafting noturno, floating, bóia-cross, canyoning e trilhas. Outro ponto de destaque é a reserva Kautsky, orquidário com mais de 700 espécies.
Também devem estar incluídas no roteiro a Casa de Cultura, com documentos e fotografias da época da colonização, e a Igreja de Santa Isabel, fundada em 1850. Isso sem falar no relógio musical, movido a água, com um teatro mecânico sobre a vida de Cristo: uma relíquia da cidade.
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