Assim como na semana passada, o mercado ainda repercute mal a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), sobre a manutenção da taxa de juros da economia brasileira, que pressionou a cotação. No documento, o Copom sinalizou preocupação em torno de uma possível volta da inflação.

A queda dos títulos da dívida externa também pressionou a cotação do dólar. Diante do relatório da Standard & Poor’s, que sugeriu que o rating na América Latina não deve ser elevado em 2004, o C-Bond despencou e o risco-país chegou ao maior patamar registrado desde dezembro do ano passado.

Por outro lado, o Banco Central (BC) impediu uma alta mais expressiva da divisa, já que não realizou nenhum leilão no mercado de dólares à vista — com o objetivo de aumentar as reservas internacionais do país. Nesta segunda, venceu uma dívida de US$ 2,5 bilhões. O BC não renegociou o valor. Na última sexta foi formada a Ptax (média das cotações da moeda americana) que remunera os títulos que compõem essa dívida cambial.