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Sharon promete punir políticos corruptos do Likud
Da AFP
18/12/2002 | 13:25
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O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, comprometeu-se a punir os políticos de seu partido, o Likud, que estiverem envolvidos em um escândalo denunciado pelo trabalhistas (oposição), às vésperas das eleições legislativas de 28 de janeiro.

"Farei todos os esforços para que os envolvidos no escândalo sejam expulsos do Likud", afirmou Sharon, referindo-se aos supostos casos de suborno e compra de votos no último dia 8 em Tel Aviv, quando o Comitê Central do Likud elaborou a lista dos candidatos ao Parlamento.

Dois membros do Comitê Central do Likud, Guil Haddad e Jaim Naim, suspeitos de "tráfico de votos", foram interrogados pela polícia e estão em prisão domiciliar por ordem da promotoria do Estado.

Entre os candidatos nomeados pelo Comitê Central do Likud estão um suposto conselheiro do ministro da Segurança Interior, Uzi Landau, e uma camareira de 27 anos, filha de Reuven Gavrieli, dono de uma rede de cassinos no exterior e conhecido por ser generoso com seus amigos do Likud.

O próprio Sharon garantiu na TV que estava certo de que seu filho Omri, cujo nome está na lista, não tem participação no escândalo. No entanto, Omri afirmou ao jornal Haaretz ser amigo de Schlomi Oz, gerente de uma sociedade de vigilância que protege a campanha do Likud e que já cumpriu uma pena de 28 meses de prisão por fraude.




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