Rebeles da guerrilha colombiana Exército de Libertação Nacional (ELN) vão libertar, a partir da próxima semana, os sete estrangeiros seqüestrados no último dia 12 de setembro. Porém, o grupo impôs como condição a presença, em Sierra Nevada de Santa Marta, de uma comissão da Organização das Nações Unidas (ONU), da Igreja e dois porta-vozes da guerrilha.

Depois do anúncio, o presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, aceitou a proposta do grupo de liberar os estrangeiros. O primeiro a ser libertado será o espanhol Asier Huegun Etxeberria, de origem basca, segundo o monsenhor Héctor Fabio Henao, um dos religiosos que intermedia a libertação dos reféns.

O compromisso para a libertação dos reféns foi anunciado pelo chefe militar do ELN, Antonio García, que conversou por telefone com Henao, o sacerdote Darío Echeverry e o arcebispo da cidade de Medellín, monsenhor Alberto Giraldo.

O anúncio da guerrilha aconteceu depois que, na semana passada, essa comissão da Igreja retomou suas negociações para conseguir a libertação dos sete estrangeiros em cativeiro.

Além do espanhol, são mantidos reféns os israelenses Beni Daniel, Ortaz Ohayon, Ido Joseph Guy e Erez Altawil, o britânico Mark Henderson e a alemã Reinhilt Weigel. O grupo foi capturado quando visitava as ruínas arqueológicas da Cidade Perdida, em Sierra Nevada de Santa Marta (950 quilômetros ao norte de Bogotá).