"Tem havido uma série de acusações e dedos apontados à Rússia", disse Vorobyeva às dezenas de jornalistas reunidos em uma pequena sala da embaixada russa em Kuala Lumpur, depois de ler uma declaração do presidente Vladimir Putin de 20 de julho que pedia o fim dos combates na região.
"A Rússia tem clamado publicamente por uma investigação justa, transparente, rigorosa e completa por uma comissão internacional liderada pela Organização Internacional de Aviação Civil desde o início", disse ela. "Somente depois que o resultado desta investigação for conhecido é que qualquer acusação poderá ser feita."
Embora tenha reafirmado que era muito cedo dizer quem era o responsável pelo acidente, a embaixadora reiterou a tese russa de que havia um jato ucraniano na região no momento em que o avião foi abatido.
Quando perguntada se ela sugeria que os insurgentes pudessem ter derrubado por acidente a aeronave, Vorobyeva negou veementemente. "Os rebeldes não possuem quaisquer sistemas de defesa aérea, dos que são capazes de abater uma aeronave a uma altitude de 10 mil metros", disse. "A Rússia nunca forneceu aos rebeldes esses armamentos. O Exército da Ucrânia é que possui esse sistema." Fonte: Dow Jones Newswires.
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