A paraguaia Nilda Graciela Oviedo Ozuna pediu a intervenção do governo paraguaio numa carta dirigida à chanceler Leila Rachid. A chancelaria paraguaia e seu consulado em Havana fazem "intensas" negociações para conseguir a autorização para a cidadã e sua filha de seis meses deixarem o país, informaram fontes do ministério à imprensa local.
A mulher disse ter pedido ao governo cubano seus documentos para deixar a ilha e voltar ao seu país para se encontrar com o marido e familiares.
O governo cubano, por meio da Imigração, nega à paraguaia a autorização para viajar com a menina, como represália contra o dissidente, o médico Pablo Ramón Linares González, que desertou "em busca de liberdade", segundo a denúncia.
Desesperada com sua situação, a mulher disse ter recorrido ao consulado em Havana, a cargo de Carlos Fleitas que, apesar da insistência, não obteve resposta favorável das autoridades cubanas, tanto da Chancelaria, quanto da Imigração.
Como último recurso, Nilda Oviedo remeteu uma carta à chanceler Rachid, a quem se dirigiu "em tom de mãe e compatriota" para que interceda junto ao governo cubano.
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