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Cláudio Zoli, Rappa e Sinfônica nos palcos este domingo
Mauro Fernando
Do Diário do Grande ABC
26/05/2001 | 15:04
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  Cláudio Zoli encerra neste domingo um evento contra o racismo em Diadema. O cantor, compositor e guitarrista se apresenta no E Agora, Negro?, que celebra o Dia Nacional de Denúncia Contra o Racismo e que começa às 14h no Centro Cultural Okinawa (av. Sete de Setembro, 1.670. Tel.: 4057-2275), com entrada franca.

O carioca Zoli toca faixas de seu quarto disco, Férias, produzido por João Marcelo Bôscoli e Max de Castro e calcado – como os anteriores – na black music de Marvin Gaye, Stevie Wonder e Sly & Family Stone. Tim Maia, Cassiano, Hyldon e Banda Black Rio são as referências nacionais do artista. Por sinal, Zoli começou sua carreira na banda de Cassiano, expoente da soul music no Brasil, e chegou às paradas nos anos 80 com o grupo Brylho.

Além da faixa-título do quarto álbum (composta por Cassiano e Índio), Zoli toca Noite do Prazer (o grande sucesso do Brylho), Cada Um, Cada Um (de seu primeiro disco solo) e mais canções de Férias, como Houve e Juro por Mim.

Antes de Zoli subir ao palco, apresentam-se o Grupo de Capoeira e-Maculelê Mestre Lelê e o Grupo de Dança Mulheres de Eldorado. Depois é a vez da banda Raiz Afoxé, Eldorado Júnior, Afoxé Axé Odara, Ponto de Vista, Ernesto nos Convidou e de grupos de rap.

São Paulo – A atração no Sesc Interlagos (av. Manoel Alves Soares, 1.100, São Paulo. Tel.: 5970-3500), a partir das 11h e com ingressos a R$ 5, é a miscelânea musical das bandas O Rappa e Pavilhão 9. A TV Cultura transmite os shows dentro do programa Bem Brasil, comandado por Wandi Doratiotto.

O Rappa, cujo som está estruturado na mistura de funk, rap e reggae, toca hits de FM como Minha Alma, do CD Lado B, Lado A, e Me Deixa. Com o afastamento do baterista Marcelo Yuka, baleado ao reagir a um assalto no Rio em novembro do ano passado, o grupo tem acrescentado batidas eletrônicas nos shows.

O Pavilhão 9, que adotou influências sonoras e instrumentos musicais estranhos ao universo do rap do qual é proveniente, executa, principalmente, canções do CD Reação. Já as letras continuam ligadas à crítica social, característica indissociável da banda.

Dentro da programação erudita, a atração no Grande ABC é a Orquestra Sinfônica de Santo André, que se apresenta às 20h, com entrada franca, no Teatro Municipal andreense (Paço Municipal, s/nº. Tel.: 4433-0789). O maestro venezuelano Eduardo Rahn e a pianista carioca Lícia Lucas são os convidados.

O destaque da música erudita em São Paulo é o Coro da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo) na Sala São Paulo (praça Júlio Prestes, s/nº. Tel.: 3337-5414). Carlos Eduardo Pinto da Fonseca rege o conjunto, composto por 53 vozes. Ingressos: R$ 10 a R$ 30.




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