Neste domingo, o ministro irá se encontrar com o presidente do Banco Central, Mário Blejer, para discutir a questão da adoção ou não de uma âncora cambial, mas o ministro já deixou claro que não está disposto a adotá-la.
Lavagna disse estar trabalhando com uma previsão de inflação de 10% para abril e ressaltou que os preços seguirão livres. “Mas estão subindo (os preços), em alguma medida, pela dificuldade que as empresas têm para estabelecer custos e fixar preços em um contexto de incertezas”, afirmou ao jornal.
O ministro afirmou ainda que, durante um encontro com os governadores de províncias e líderes dos partidos, ficou estabelecido que é preciso atender alguns pontos como: pagar os depósitos a prazo fixo, mas não com o plano Bonex (proposto pelo antigo ministro, Jorge Remes Lenicov, que previa o pagamento com bônus); estabelecer o coeficiente que se usa para indexar as dívidas (CER) e chegar a um consenso sobre a Lei de Falências, aproximando-se das normas que regem os mercados internacionais.
Desta forma, na opinião de Lavagna, o país poderia conseguir maior confiança do mercado internacional.
Na segunda-feira, depois de uma semana, termina o feriado cambial e os bancos reabrem porque o país precisa "oxigenar a atividade econômica".
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