O corregedor-eleitoral do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro César Asfor Rocha, determinou o arquivamento da ação apresentada pela coligação Por um Brasil Decente (PSDB/PFL) contra o candidato a reeleição presidencial Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na ação, o PSDB e o PFL pediam a abertura de investigação judicial sobre as circunstâncias que envolveram o apoio do governador reeleito do Mato Grosso, Blairo Maggi (PPS), a Lula. Os partidos alegavam que o apoio se deu em troca da promessa de liberação de R$ 3 bilhões em verbas federais para o agronegócio mato-grossense.
A coligação que apóia a candidatura de Geraldo Alckmin para a presidência da República reivindicava que Lula apresentasse defesa judicial, que Blairo Maggi fosse ouvido como testemunha e que, se comprovada a irregularidade de abuso de poder político e de autoridade, o petista tivesse o seu registro ou diploma de eleito cassado.
No entanto, o ministro do TSE entendeu que o pedido de abertura de investigação não foi baseado em fatos e provas concretas, limitando-se a apresentar matérias jornalísticas sobre a suposta troca de apoio político por verbas para MT.
O governador reeleito do Mato Grosso anunciou apoio ao candidato do PT no último dia 11, após uma reunião com Lula no Palácio da Alvorada. De acordo com Maggi, a continuidade do governo é melhor para o Estado em função dos projetos em andamento. “As questões da agricultura terão que ser resolvidas, e acho que estão muito mais próximas de ser resolvidas nesse governo do que começar tudo de novo”, disse o governador, que também atua no setor de agronegócio.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.