Os aliados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva consideram esta semana decisiva para sepultar o escândalo Waldomiro Diniz no Congresso. Após a turbulência inicial causada pelas imagens do ex-assessor da Presidência pedindo propina para um bicheiro em 2002, o caso perdeu força e o governo agora tenta impedir que a instalação de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) reabra a ferida.

Os principais ‘bombeiros’ a serviço do governo nesta semana devem ser os presidentes da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Eles acertaram os detalhes para o abafamento da crise no sábado, num almoço em Brasília.

A estratégia governista para a semana é manter a ‘agenda positiva’ e aumentar a carga de trabalho no Congresso. Com outros temas em discussão, os líderes aliados esperam dividir a atenção do escândalo Waldomiro e desta forma acabar de vez com a crise.

A maior preocupação governista é o surgimento de novas acusações, que certamente implodiriam o esforço das últimas semanas para abafar o caso.