"O discurso europeu neste ponto está marcado por uma rejeição à política americana unilateral, arrogante, que se traduz em uma intervenção flagrante dentro dos assuntos internos dos Estados e o não-respeito da lei internacional", escreve o jornal Babel, dirigido pelo filho mais velho do presidente Saddam Hussein, Udai.

Babel afirma também que a recusa do chanceler alemão Gerhard Schroeder de participar em um eventual ataque norte-americano, assim como também a oposição em tal operação de deputados, ministros e autoridades religiosas na Grã-Bretanha "são a prova da rejeição à política (externa) americana em sua totalidade".

"Isto demonstra que os cidadãos ocidentais se dão conta de que os objetivos perseguidos pelos americanos no Iraque não são compatíveis com os objetivos de outros países do mundo", acrescenta o jornal.

O jornal As Saura, órgão do partido Baath no poder, revela "uma unanimidade árabe e internacional contra as ameaças americanas injustificadas".

"A pressão e a chantagem (dos Estados Unidos) não funcionam mais, principalmente quando se lança em uma aventura irresponsável contra um país como o Iraque, que não é uma república de bananas", estima o As Saura.