"O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, divulgou outro de seus comunicados cheios de informações errôneas, acusações, injustiças e mentiras envolvendo o Iraque, seu povo e suas autoridades", acusa o ministério.
Segundo a resposta iraquiana, Blair ignora ainda que a presença da ONU e a cooperação do país com as inspeções. Ainda mais, Bagdá critica as forças aliadas de atacarem o país na zona de exclusão aérea, que não é reconhecida pela organização internacional.
A Inglaterra acusou o governo iraquiano de violar os direitos humanos, em um relatório divulgado nesta segunda-feira.
Segundo o documento, a tortura é “sistemática” no Iraque. A violação incluiria a perfuração das mãos de inimigos políticos com chaves de fenda, banhos de ácido, corte de orelhas e amputação da língua.
Funcionários do governo iraquiano foram ainda acusados de estuprar mulheres infratoras.
A Anistia Internacional foi contra a divulgação do dossiê no momento em que inspetores da ONU estão no Iraque para a investigação de eventuais fábricas de armas de guerra. Segundo o órgão que luta a favor dos direitos humanos, o documento pode ser uma desculpa dos aliados para justificar um eventual ataque ao Iraque.
A Inglaterra está a favor dos Estados Unidos em uma possível ofensiva contra o governo de Saddam Hussein. Os dois aliados atacariam o Iraque, mesmo sem o apoio da ONU, caso se comprove que o líder iraquiano desenvolve programas de armas de destruição de massa.
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