Lavagna afirmou ao jornal "La Nación" que "a idéia de que problemas de outros nos possam ajudar é preciso descartá-la. A sabedoria popular já registrou: 'Mal de muitos, consolo de poucos'. O que nos vai ajudar seriamente é uma região e basicamente um sócio estratégico que é o Brasil, que ande muito bem e que nos ajude a ir adiante".
O ministro disse ao "Clarín": "Necessitamos de um Brasil forte e pujante que atue como a locomotiva de toda a região. Neste sentido, dir-se-ia que a Argentina pode ser mais uma vítima da crise (de seu vizinho), já que tardará mais em se recuperar. Não é beneficiária. “Creio - e este é um tema de fundo - que esta crise deveria levar a comunidade mundial a discutir qual é a arquitetura do sistema financeiro internacional", declarou.
Lavagna citou ao jornal as crises na Europa (1992), México e Argentina (1995), sudeste asiático (1997) e Rússia (1998) e concluiu: "Está claro que algo não está funcionando bem no sistema e que é preciso ocorrer mudanças".
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