Gali Golan, porta-voz do movimento "A Paz Agora", um dos organizadores da manifestação, chegou a contar mais de 100 mil participantes.
Agitando bandeiras de Israel, a multidão estava concentrada na praça Rabin, onde o ex-premiê foi assassinado por um extremista judeu em 1995. O local ficou pequeno para tantos manifestantes e o movimento se estendeu às ruas vizinhas.
O lema da manifestação era: "Retirada dos territórios (palestinos) para a salvação de Israel". "É preciso livrar-nos da ocupação, é preciso livrar-nos da colonização", declarou na tribuna o deputado de esquerda Yossi Sarid, líder da oposição no Parlamento israelense.
"Estamos aqui para protestar contra a operação militar em Gaza", que Israel prevê e prepara, em represália ao atentado suicida mortífero da noite de terça-feira em Richon el Zion, sul de Tel Aviv, disse Sarid, acrescentando: "Se fizerem isso, o farão sem nós". "Não queremos uma nova tragédia como em Jenin", acrescentou.
Entre as personalidades que participavam da manifestação estavam o ex-ministro trabalhista Yossi Beilin, o representante da comunidade dos árabes israelenses Chuki Jatib e o cantor israelense Yaffa Yarkoni.
Foi mobilizado em torno um importante dispositivo de segurança por temor a ataques de extremistas judeus ou a um atentado palestino.
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