Cerca de 1,5 mil pessoas estavam no local no momento em que o incêndio começou. Como a casa estava em situação irregular e não tinha saída de emergência, muitos acabaram pisoteados. Uma porta de apenas dois metros de largura era a única passagem por onde a multidão podia escapar.
Os Bombeiros ainda usaram cordas e escadas para resgatar as pessoas que tentavam fugir pelo telhado da danceteria.
A fumaça também causou intoxicação, asfixia e queimaduras em algumas pessoas. Os feridos foram encaminhos para diversos hospitais da região. Como muitos deles não tinham estrutura para atender as centenas de vítimas, o secretário de saúde do município precisou intervir para conseguir vagas em outras unidades.
Os mortos identificados até agora são Luciana Flávia Caetano Ferreira, 21 anos; Roseane Perez, 30; Ivanildo Raimundo Miranda, 37; Geraldo Soares de Souza, 41; e Everlaine Renata Martins.
Irresponsabilidade - A Prefeitura de Belo Horizonte havia concedido alvará de funcionamento aos proprietários do local para a instalação de um kartódromo, e não para uma casa de shows.
O fogo se propagou rapidamente porque todo o teto da danceteria estava revestido por isopor. Já as paredes, eram cobertas por tecidos. Ambos os materiais são altamente inflamáveis.
O local não tinha liberação do Corpo de Bombeiros. A corporação alega que, por não ter poder de polícia para interditar imóveis irregulares, cabe à prefeitura fiscalizar tais arbitrariedades e tomar as providências cabíveis.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.