Conjunto de propostas está aberto para consulta de candidatos às prefeituras nestas eleições em busca de união de políticas públicas
O CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo) nacional elaborou carta aberta a todos os candidatos às prefeituras do País com diretrizes e propostas para o planejamento das cidades visando, especificamente, o cenário pós-pandemia.
Um dos objetivos que a entidade quer atingir com a elaboração da carta de intenções é o de tentar diminuir as desigualdades existentes entre os municípios por meio de ações que visem o fortalecimento das políticas públicas, em meio à crise sanitária trazida pela Covid-19.
“A pandemia do novo coronavírus escancarou o tipo de mundo em que vivemos. Nosso objetivo é criar cidades mais justas, visando a saúde do cidadão, do morador daquele local. É imprescindível que o candidato a prefeito entenda a importância do poder Executivo, principalmente o municipal, nessa busca”, declarou o presidente nacional do CAU, o arquiteto e urbanista Luciano Guimarães.
O presidente explicou que a carta, com suas cinco diretrizes e 51 propostas, pode ser consultada pelos candidatos e até elencadas nos planos de governo caso o prefeiturável tenha vontade ou necessidade. Dentre os itens apontados pelo CAU estão questões envolvendo saúde, arquitetura, transversalidade, integração e inclusão, além de saneamento básico. A íntegra do manifesto pode ser acessada no site oficial da entidade (caubr.gov.br).
“Todos os itens estão interligados entre si e com os principais pilares da carta de intenções. O saneamento básico, por exemplo, é fator preponderante para que a população não fique doente. É ter acesso a água tratada, por exemplo. Esse tipo de ação passa por elaboração de projetos de urbanização e de arquitetura”, salientou o presidente.
O CAU defende que a utilização da carta, por parte dos candidatos, pode trazer resolução a problemas enfrentados pela população, principalmente nas periferias dos municípios. Para isso, o manifesto está em conformidade com os objetivos estipulados pela Agenda 2030 e da Nova Agenda Urbana das Nações Unidas, que visam melhorias no marco regulatório das cidades.
“Apesar de entendermos que essas mudanças podem ser alcançadas pelos poderes Executivos municipais, é preciso também que haja ação do governo federal, que pode tocar projetos em nível nacional”, sustentou Luciano Guimarães.
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