O motivo da rebelião, segundo parentes dos internos, seria o descontentamento dos jovens com a atual política da unidade de coibir a prostituição e impedir a entrada de drogas no prédio, que foi construído para abrigar 166 internos, mas está superlotado, com 368, com idades entre 17 e 21 anos. No início do motim, três agentes socioeducativos ficaram retidos no interior da unidade, tomada pelos rebelados, mas foram liberados minutos depois, sem ferimentos.
PMs do Batalhão de Choque cercaram a unidade e invadiram o prédio pelos fundos após estourarem o portão. Na invasão, foram utilizadas bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo. Um dos policiais levou uma pedrada na cabeça. Às 2h45 (de Brasília), o Batalhão de Choque ainda estava no local, segundo a assessoria de imprensa da Funase. No motim, os rebelados atearam fogo em colchões e depredaram boa parte da unidade.
Dois deles inalaram fumaça e foram atendidos lá mesmo, sem a necessidade de serem transferidos para o pronto-socorro. O jovem decapitado tinha 21 anos, teve o corpo queimado, era conhecido como "Geleia" e liderava um grupo pertencente a uma facção criminosa. A assessoria de imprensa da Funase afirma que não se sabe ao certo ainda o que motivou a rebelião.
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