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Dedé afirma: 'Saulo queria estar no meu lugar'

Vice-prefeito de Ribeirão Pires e indicado do governo para disputar o Paço afirma que adversário do PMDB não teve capacidade para viabilizar candidatu

Cynthia Tavares
do Diário do Grande ABC
17/09/2012 | 07:22
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O vice-prefeito de Ribeirão Pires, Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), achou explicação para os ataques de Saulo Benevides (PMDB) contra o grupo governista. "O Saulo queria estar no meu lugar", disparou o popular-socialista.

A troca de farpas entre os prefeituráveis se tornou comum na reta final da campanha. O vice-prefeito afirmou que o peemedebista procurou os aliados da administração para tentar viabilizar seu nome. "Num domingo de Sol como hoje (ontem), ele foi incomodar os presidentes de partidos e pedir para ser o nosso candidato", lembrou durante visita à 15ª Festa do Migrante, no Complexo Ayrton Senna.

Nas semanas que antecederam a oficialização de Dedé como candidato da administração, Saulo chegou a sentar com o prefeito Clóvis Volpi (PV), de quem se diz adversário político, para conversar sobre uma possível composição, mas as negociações não evoluíram.

O vice-prefeito admitiu que houve análise dos presidentes dos partidos aliados sobre a possibilidade. "O grupo entendeu que ele não tem moral para nos representar", alfinetou o governista, em referência à entrevista do peemedebista ao Diário, publicada ontem, quando Saulo afirmou que o vice-prefeito não tinha moral para criticá-lo.

Dedé ressaltou que o adversário não foi aceito como representante do governo na eleição municipal porque tem uma história de vida complicada. "Sua conduta política e pessoal tem lances nebulosos", declarou.

O popular-socialista recordou que Saulo disse que Rosi de Marco, vice do PPS na eleição municipal, "era sua vice dos sonhos". O peemedebista deu essa declaração logo no começo da campanha, antes de ser obrigado a trocar a vice Lair Moura Sala Jusevicius, a Lair da Apraespi (PSC), pela sua irmã, Leonice Moura, a Leo da Apraespi (PSC).

A substituição ocorreu após Lair comparecer à inauguração da UPA(Unidade de Pronto Atendimento 24 horas). A lei proíbe participação de candidatos em eventos públicos realizados até três meses antes da eleição.

 

JÁ NO LEGISLATIVO...

Dedé criticou a postura de Saulo como vereador e avaliou que a oposição ao Executivo foi oportunista. "Ele não lembra que votou favorável aos projetos nos últimos sete anos? Na Câmara o Saulo tem retrospecto de sempre dizer ‘amém'. Tornou-se contestador apenas por conveniência eleitoral", reiterou. Os dois foram vereadores juntos na legislatura de 2005 a 2008.




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