Em documento sem maiores detalhes, Zhou descreveu um sistema financeiro em que o yuan, taxas de juros e os capitais se movem de acordo com a demanda e a oferta, e não mais por influência do governo.
Ainda no documento, Zhou reiterou o compromisso de Pequim de manter o yuan "basicamente estável, num nível razoável e equilibrado", mas também falou numa moeda "mais flexível".
"Vamos, de forma organizada, ampliar a banda diária de negociação do yuan e aumentar a flexibilidade (da moeda)", afirmou Zhou.
Analistas dizem que as ambiciosas propostas que emergiram da reunião do Partido Comunista, realizada entre 9 e 12 de novembro, ainda precisam ser elaboradas, aprovadas e implementadas pelo governo, embora acredita-se que as reformas financeiras estejam num estágio mais avançado que outras áreas que devem passar por desregulamentação.
Segundo Zhou, as restrições e o processo de aprovação dos programas para investidores institucionais estrangeiros e domésticos serão removidos assim "que as condições permitirem".
Separadamente, o vice-presidente do PBoC, Yi Gang, disse que o BC chinês vai lançar um programa de testes que permita investimentos individuais em carteiras no exterior.
Os comentários de Zhou e Yi foram feitos em um estudo para a chamada "Decisão", um plano de reformas de 60 itens divulgado na última sexta-feira. Fonte: Market News International.
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