Num clichê típico do audiovisual produzido nos Estados Unidos, as líderes de torcida representam a alta casta do sistema de ensino do país. Descontados os exageros, as moçoilas realmente são ícones em estádios de futebol e basquete, por exemplo. De olho nesse nicho pouco explorado no País, o empresário Luan Cardoso resolveu montar um dream team brasileiro, incluindo duas garotas do Grande ABC. O Cheerleaders Brasil será lançado nesta terça-feira, na Next, em São Paulo, com apresentação do ator Bruno Gagliasso.

A seleção durou seis meses. "Foram mais de 2.000 meninas disputando até chegar a nós cinco", conta a paulistana Ariana Nasi, 24 anos, a capitã do grupo, que conta ainda com Giovanna Paino, 18, de Santo André, Vanessa Barzan, 20, de São Caetano, Carina Rocha, 25, de São Paulo e Daniele Sachetti, 22, de Guarulhos.

Apesar do apelo sexual que a figura das garotas em roupas diminutas representa, o quinteto é o mais comportado possível, como queria o criador do Cheerleaders Brasil. As meninas não poderiam ter o nome associado a fotos sensuais ou atitudes polêmicas. "Nosso foco serão os eventos esportivos mesmo", diz Giovanna.

Para enfrentar as atividades frente às torcidas - o grupo ainda não divulgou em que partidas e/ou eventos aparecerá no curto-prazo -, as meninas têm treinado de seis a oito horas por dia. "Ensaiamos três meses antes do lançamento. Temos alongamento de balé aliado a técnicas de ginástica olímpica", afirma a capitã, que, a exemplo da colega Daniele, era a única que tinha certa experiência nas acrobacias da modalidade. Na equipe de produção estão coreógrafos, estilistas e o designer de calçados Fernando Pires.