Se tiver tempo, o prefeito Aidan Ravin receberá hoje 2.900 assinaturas de munícipes pedindo o reinício imediato das obras no Estádio Bruno Daniel. Caso a agenda do chefe do Executivo permita, o vereador Luiz Carlos Pinheiro, o Pinheirinho, pretende apresentar o material recolhido na cidade nos últimos dois meses.

As reivindicações do representante da Câmara não são referentes apenas às intervenções no antigo setor coberto, como à construção do muro. Ontem, Pinheirinho protocolou ofício solicitando ao prefeito que o trabalho seja feito em caráter de urgência (veja na imagem da direita).

"Fizemos o pedido para liberação urgente do muro. Se tiver muita dificuldade, trago meus amigos pedreiros em mutirão e faço, se autorizarem", ironizou o vereador, que afirmou ter entregue o ofício ao "setor competente".

O muro é, literalmente, o último obstáculo para que o Santo André possa utilizar o Bruno Daniel no Campeonato Paulista da Série A-2. Afinal, assim que construído, a Polícia Militar faz outro laudo e envia para a Federação Paulista de Futebol. Enquanto isso, o Ramalhão terá de utilizar o Anacleto Campanella, em São Caetano, como casa provisória.

ABAIXO-ASSINADO

Apenas ontem, no Bruno Daniel, o vereador Pinheirinho recolheu 400 assinaturas para reinício das obras. "Os torcedores estão revoltados por dois motivos: porque queriam assistir aos jogos aqui e terão de ir a São Caetano, e porque o estádio, que é patrimônio público, foi destruído e está nesta situação", afirmou.

Hoje, antes de falar com Aidan Ravin, Pinheirinho tem reunião com o novo secretário de Cultura, Esportes, Lazer e Turismo, Carlos Roberto Panini, às 10h. A intenção é entregar as assinaturas ao prefeito acompanhado de comissão, formada por assessores e torcedores, como Ovídio Simponato e Esquerdinha. "Eles vão representar milhares de pessoas", disse.

Durante o encontro com o mandatário, Pinheirinho pretende falar também sobre Santo André ser subsede da Copa do Mundo de 2014. "Só para citar um exemplo, Extrema, em Minas Gerais, está lutando para ser uma das subsedes. Isso é uma vergonha para cidade como Santo André, que é muito maior. Precisamos estar nesta disputa também", concluiu.