O São Caetano se despede hoje da Série B do Campeonato Brasileiro diante do Avaí, a partir das 16h20, na Ressacada, em Florianópolis, com a sensação de que poderia ter feito mais e melhor na competição. Com 53 pontos e em nono lugar, o time oscilou ao longo do torneio e, assim como em 2007, deve terminar na zona intermediária da tabela. No ano passado ficou em décimo, com os mesmos 53 pontos. Para os catarinenses, o dia será de festa, pelo retorno à elite 30 anos depois.

A campanha do time foi frustrante, como admitem alguns jogadores e o próprio presidente, Nairo Ferreira de Souza. "Infelizmente, alguns jogadores não renderam e não jogaram com espírito guerreiro, como tem de ser na Série B", disse o dirigente do Azulão.

O clube, adiantou Nairo, passará por uma reforma profunda, ou seja, boa parte dos jogadores será dispensada já a partir da próxima semana. Dez atletas, entre os quais os goleiros Júlio César e Luiz, têm contratos vencendo entre o final deste mês e o do próximo.

Na avaliação de Nairo Ferreira, o São Caetano não soube "aproveitar" a competição. "Alguns jornais diziam que o Corinthians e o São Caetano, pelo elenco que montaram, já tinham o acesso garantido. No nosso caso, o time era bom no papel, mas não virou. Às vezes, a vontade tem de superar a técnica", lamentou.

Em relação ao jogo, o técnico Vadão não poderá contar com o volante Glaydson e o meia Rafinha, lesionados, e o lateral-direito Apodi, suspenso. Na lateral entra Júlio Farias, Gerson deve substituir Rafinha e Ademir Sopa fica com o posto de Glaydson.

O Avaí não terá o meia Marquinhos, os volantes Batista e Marcus Vinícius, o lateral-esquerdo Jef Silva e o zagueiro Cássio. Os substitutos são, respectivamente, Marcos Paulo, Rafael Wendel, Odair e Zé Rodolpho.

O jogo terá um atrativo à parte. O técnico da Seleção Brasileira, Dunga, e o auxiliar Jorginho, vão à Ressacada assistir a partida.