Consumidor que deixou compras para último dia
sofreu com movimento intenso no comércio da região
Deixar as compras para a véspera de Natal é hábito dos brasileiros. Esta é a justificativa da maioria dos consumidores de última hora, que têm de se conformar com as intermináveis filas e o movimento intenso. Ontem não foi diferente, o comércio da região ficou repleto de compradores.
Um exemplo disso foi o calçadão da Rua Coronel Oliveira Lima, tradicional centro de comércio popular em Santo André. "Mal dá para andar e tem fila até para comprar água de camelô", reclamou a secretária Elizabete Eliane Rui, que precisava encontrar 16 presentes em um dia.
Os lojistas estavam animados com o público. "Brasileiro é assim mesmo, deixa tudo para os 45 minutos do segundo tempo. Mas é isso que move o comércio, tenho certeza de que as vendas serão melhores neste Natal", comentou o vendedor André Gomídio.
Por sua vez, nos shoppings da região, o movimento estava normal. Era possível circular tranquilamente pelos corredores, e achar uma vaga no estacionamento não era missão impossível.
Para a pediatra Luiza Martins, a explicação para isso é que a maioria das pessoas já havia viajado. "Por isso o shopping está mais vazio. Os consumidores também devem ter ficado com medo de muito movimento e adiantaram as compras", explicou a médica, que justificou as compras de última hora devido à falta de tempo.
A dona de casa Silvia Galdino culpou a falta de condução pelo atraso nas compras. "Meu marido viajou e meu filho trabalha o dia todo. Acabei ficando sem meio de transporte, uma vez que pegar ônibus com muitos presentes é complicado. Somente hoje (ontem) consegui uma carona", contou a moradora de São Bernardo, que gastou cerca de R$ 300 em lembranças para a família.
O casal de namorados Carolina Borges e Filipe Ribeiro optou pela véspera de Natal para ir às compras de fim de ano. "Pesquisamos os preços no começo da semana, mas preferimos escolher juntos. Por isso, aproveitamos a folga e viemos comprar na véspera", explicou Carolina.
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