Líder da bancada do partido na casa e um dos protagonistas de briga, Barba reclama de colega
Um dia depois de ser um dos protagonistas da confusão registrada na Assembleia Legislativa durante votação da reforma da Previdência estadual, o deputado Teonilio Barba (PT), de São Bernardo, afirmou que a bancada petista vai se reunir para decidir se acionará o deputado Arthur Mamãe Falei (sem partido) ao conselho de ética da casa.
Líder da bancada do PT no Legislativo, Barba e Arthur se estranharam nos bastidores da sessão. Vídeo flagrou o petista partindo para cima do parlamentar. A briga foi apartada por outros deputados. Diante do cenário, a votação em segundo turno da proposta foi adiada para o dia 3.
Em entrevista ao SBT, Barba disse estar triste com a situação, mas argumentou que Arthur Mamãe Falei tem desrespeitado os funcionários públicos e parlamentares do PT.
“Desde o fim do ano passado o deputado Arthur do Val (nome de Mamãe Falei) vem ofendendo trabalhadores na galeria no debate da reforma da Previdência. Eu não tenho problema em discutir a privatização (da Previdência), é pensamento ideológico, ele tem um e eu, outro. O problema é quando ele começa a ofender os trabalhadores, a bancada do PT”, comentou. No fim do ano passado, Mamãe Falei fez gestos obscenos à galeria, em ato que quase terminou em confusão generalizada.
Segundo Barba, o entrevero teve início quando o presidente da Assembleia, Cauê Macris (PSDB), tornou pública uma dúvida de foro íntimo feita pela deputada Professora Bebel (PT). Na hora, o parlamentar Douglas Garcia (PSL) empunhou o celular e passou a gravar o diálogo, acusando a petista de ser corrupta. Mamãe Falei aumentou o coro e o ambiente ficou incontrolável. “Tudo na vida tem limite”, disse o petista.
Barba alegou que está certa representação contra o deputado Frederico D’Ávila (PSL), que fez gestos de arma aos servidores durante a votação. “Sobre o Arthur, vamos avaliar.”
Nas redes sociais, Mamãe Falei respondeu comentários que defenderam a atitude de Barba. “Às vezes eu quase esqueço que quando a violência parte da esquerda aí é permitido. Imagina se eu encostasse um dedo num deputado esquerdista.”
Cauê Macris não se pronunciou oficialmente sobre o episódio de quarta-feira.
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