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Refém búlgaro é decapitado no Iraque
Do Diário OnLine
Com Agências
13/07/2004 | 23:31
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A rede de TV Al Jazeera, do Catar, informou na noite desta terça-feira que um refém búlgaro foi assassinado por seus seqüestradores no Iraque. A emissora disse ter recebido do grupo Tawhid wal Jihad, do jordaniano Abu Mussab al-Zarqaui, um vídeo mostrando a decapitação da vítima. Os terroristas também ameaçaram matar um outro refém búlgaro caso o Exército americano não liberte, num prazo de 24 horas, os prisioneiros iraquianos que estão sob poder da coalizão.

Os dois reféns, identificados como Georgi Lazov, 30 anos, e Ivailo Kepov, 32, foram seqüestrados no último dia 27, enquanto transportavam carros para o Iraque. No domingo passado, o governo da Bulgária anunciou que os reféns estavam vivos, mas não disse a origem da informação. No mesmo dia, uma equipe do Ministério das Relações Exteriores do país foi para Bagdá, capital do Iraque, para coordenar os esforços de libertação.

O ministro das Relações Exteriores da Bulgária, Solomon Passy, chegou a fazer um apelo diretamente aos terroristas, dizendo que seu país era amigo do povo iraquiano e das nações árabes e pedindo que os reféns fossem libertados, já que sofriam de problemas de saúde e eram trabalhadores que estavam apenas tentando ganhar a vida.

Apesar dos esforços pela libertação dos reféns, a Bulgária se negou a atender à reivindicação de retirar todas as suas tropas do Iraque. O país tem 470 homens mobilizados no país árabe.

O grupo do jordaniano Abu Mussab al-Zarqaui — suposto líder da Al Qaeda no Iraque — é o mesmo que executou um refém sul-coreano no final de junho. A libertação de Kim Sun Il, 33 anos, estava condicionada à suspensão do envio de soldados da Coréia do Sul ao território iraquiano. Como a exigência não foi atendida, ele teve a cabeça cortada.

Filipino - O governo das Filipinas informou nesta quarta-feira (horário local) que começou a "coordenar a retirada" de suas forças no Iraque, reduzindo seu efetivo de 51 para 43 homens, após as ameaças de assassinato feitas por um grupo terrorista contra o motorista filipino Angelo de la Cruz, 46 anos.

Militantes islamitas seqüestraram de la Cruz na semana passada e ameaçaram decapitá-lo caso a presidente das Filipinas, Gloria Arroyo, não antecipe a saída de seu contingente para 20 de julho, um mês antes da data prevista.




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