A intençao dos extremistas era ``proteger' o presidente Saddam Hussein com a ameaça de matar os reféns caso o Iraque fosse atacado de novo. Laden é acusado pelos Estados Unidos de ser o cérebro dos sangrentos atentados cometidos contra suas embaixadas no Quênia e na Tanzânia, em agosto do ano passado.
Para diplomatas e analistas, no entanto, o ato do grupo islamita tem mais a ver com um conflito interno do que com uma operaçao do terrorismo internacional, ao contrário do que afirmam o FBI e as autoridades iemenitas. ``O governo iemenita tenta salvar sua pele e o único meio de sair desse desastre é mostrar os seqüestradores como monstros', analisou o jornal independente Yemen Times.
Outros analistas explicam que os turistas foram seqüestrados por causa de uma disputa entre o governo e os islamitas sobre as condiçoes de desmantelamento de seu grupo e sua integraçao no exército ienemita e que, por isso, os reféns tinham mais valor vivos do que mortos. O grupo seria uma das cinco ou seis organizaçoes islamitas formadas com o apoio das autoridades de Sanaa até 1993 para semear discórdias no Sul, antes da guerra civil que explodiu um ano mais tarde.
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