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Na política não se pode dizer nunca, diz Kiko sobre eleição em Ribeirão

Ex-prefeito de Rio Grande não descarta concorrer ao Paço vizinho, mas prioriza ser deputado

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
23/07/2013 | 07:00
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Ex-prefeito de Rio Grande da Serra e atual assessor especial na Prefeitura de Diadema, Adler Kiko Teixeira (PSDB) não descartou concorrer ao Paço de Ribeirão Pires em 2016, como querem dirigentes do PV ribeirão-pirense. “Na política você nunca pode dizer nunca”, afirmou o tucano sobre a possibilidade de disputar o pleito na cidade vizinha da que comandou, entre 2005 e 2012.

Apesar de poder estar na corrida eleitoral como um dos principais adversários do prefeito Saulo Benevides (PMDB), Kiko salientou que seu foco atual é a candidatura a deputado federal. Ele tem discutido com série de partidos a viabilidade de seu projeto, uma vez que já definiu que não continuará no PSDB devido à alta nota de corte da legenda para a Câmara Federal.

O tucano revelou que políticos de Ribeirão Pires já o sondaram a participar do pleito em 2016. “Tenho muitos amigos na cidade e fico lisonjeado com o convite, em ver meu nome ventilado. Mas acho que há lideranças políticas na minha frente, como os vereadores Gabriel Roncon (PR) e Rubão (PMDB), além do (ex-prefeito) Clóvis (Volpi, PTB)”, adiantou.

Volpi, aliás, foi prefeito de Ribeirão por dois mandatos depois de construir sua carreira pública numa outra cidade vizinha: Mauá. Ele foi vereador no início dos anos 1990, chegando a ser presidente da Câmara mauaense.

O ex-prefeito ribeirão-pirense é um dos entusiastas da migração de Kiko para o PTB. Na semana passada, articulou reunião do tucano com o presidente estadual petebista, Campos Machado. Mas declarações do deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB), dizendo que Kiko serviria para auxiliar votação de caciques da legenda, esfriou a negociação.

SONHO

A vontade de dirigentes do PV de Ribeirão em contar com Kiko tem como origem a aposentadoria política de Volpi e a necessidade de construção de liderança de oposição ao governo Saulo.

Por enquanto, o peemedebista tem como principal oposicionista o vereador petista Renato Foresto, mas o PT tem altos índices de rejeição na cidade depois dos mandatos da ex-prefeita Maria Inês Soares (PT).

Observando a movimentação na raia de oposição, Saulo já articula a manutenção do PV em sua base governista. O primeiro passo foi colocar seu homem de confiança Koiti Takaki na presidência do partido.

Os verdes emplacaram dois vereadores na eleição de outubro – Mercedes D’Orto (que morreu no dia 16; o suplente verde é Eduardo Nogueira) e Gê do Aliança.




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