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Avós distribuem sabedoria
Social do Diário
26/07/2014 | 07:00
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Em tempos de velocidade existencial acelerada, consumismo e fragilidade dos laços afetivos, só mesmo as palavras de um avô para trazer a tranquilidade. “É a voz da paciência e do olhar sensato. Sinônimo de raízes familiares, experiência, sabedoria e porto seguro”, afirma o filósofo e professor da Uscs (Universidade Municipal de São Caetano) Ives Alejandro Munoz.

O estudo, a leitura, os exercícios físicos, alimentação saudável são alguns dos segredos para se viver bem e por muito tempo, principalmente para mostrar aos mais novos o mundo de uma forma mais cuidadosa.

Com a mudança dos hábitos, o perfil deles também alterou. O avô de hoje tem uma relação com a modernidade e nova convivência com outras gerações. “Muitos deles ainda trabalham e ajudam na receita econômica familiar ou na própria educação dos pequenos”, afirma Munoz. Hoje, no Dia dos Avós, a Social do Diário selecionou algumas histórias para mostrar a importância desta relação.

CUIDADOS

A arquiteta Paula Carvalho faz questão de almoçar em casa diariamente, em São Bernardo, para ter a refeição com a família, principalmente acompanhada da avó Conceição Rocha, 89 anos. “Quando ela não cozinha, cuida do jardim”, afirma a neta, que aprendeu a preparar gostosuras com a matriarca. Descendente de português, o prato de tirar o fôlego é a bacalhoada à moda.

Proximidade

A aposentada Cleide Chaves de Almeida Pereira, 56, de Santo André, só tem a agradecer por ter saúde e disposição. Todas as manhãs ela cuida da pequena Maria Eduarda. Depois da morte do genro, ela ficou seis meses na casa da filha Erika Pereira dos Anjos. “Minha mãe foi excepcional e a ajuda é muito importante para nós nesse momento difícil”, ressalta Erika.

Engenhocas

O Professor Pardal, personagem dos quadrinhos da Walt Disney – o galo inventor mais famoso de Patópolis – é facilmente comparado ao designer industrial aposentado Markesz Alajos, 88, de São Caetano. “Transformei meu quarto em ateliê. Crio ou conserto o que minha família pede", conta Alajos, que é húngaro e avô de oitos netos.

Unidas

No ano passado, a auxiliar de enfermagem Léia Pinheiro, de Ribeirão Pires, teve de fazer transplante de rim. Separada do marido, o apoio que recebeu foi da mãe, Geralda Ferreira, para cuidar do pequeno Nickolas. “Sempre ficou com meu filho. Não sei o que faria sem ela”, diz Léia. Inclusive, Geralda costura para ajudar na renda da casa.




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