Segundo o vice-presidente da Telecheque, José Antônio Praxedes Neto, o setor apresenta uma característica de risco mais elevado por causa da popularização dos celulares, com destaque para os celulares pré-pagos. "As compras de celulares são feitas com maior prazo para pagamento e, além disso, o valor médio dos cheques está em torno de R$ 150, quando no varejo em geral o valor médio é de R$ 90, o que reflete um índice maior de inadimplência neste segmento", diz Praxedes.
Para medir a inadimplência, a Telecheque leva em conta os valores das transações com cheques. "Para um lojista é muito mais importante saber quantos reais deixou de entrar em seu caixa do que quantas folhas de cheques voltaram", comenta Praxedes.
No ranking por segmento, o segundo pior desempenho foi do ramo de papelarias, livrarias e materiais para escritório, com uma inadimplência de 5,14%. Logo atrás está o segmento de calçados esportivos, que registrou inadimplência em maio de 3,1%.
Já o ramo de comércio de automóveis lidera o ranking de "bons pagadores". De acordo com a pesquisa, do total de compras com cheque neste ramo, 97,91% delas foram honradas. O volume de cheques devolvidos respondeu por apenas 1,7% do total transacionado nas lojas e concessionárias de automóveis.
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