Segundo o coronel Romeu Takame Misutami, do 1º Batalhao de Policiamento Rodoviário, que comandou a operaçao, a quadrilha foi ousada. "Estávamos atrás deles desde o outro golpe, mas tiveram a ousadia de passar um fax pedindo cobertura para a operaçao, como se nada tivesse acontecido." Na blitz anterior, os policiais descobriram o golpe depois que alguns dos passageiros que tiveram mercadorias apreendidas procuraram a Receita para tentar reavê-las. Os produtos nao foram encontrados em nenhum dos depósitos usados pelo fisco. "Fomos checar e descobrimos que os autos de apreensao, embora idênticos aos usados pela Receita, eram frios", contou o policial. Desta vez, logo que recebeu o fax pedindo apoio para o bloqueio, a polícia montou uma operaçao para pegar a quadrilha em flagrante. Policiais rodoviários embarcaram nos ônibus que seriam parados pelos falsos agentes.
O bloqueio foi montado perto de um posto de pedágio, onde estavam policiais do Serviço Reservado da PM, disfarçados de funcionários. Quando o primeiro ônibus foi parado e os falsos agentes iniciaram a apreensao, receberam voz de prisao. "Ao contrário da outra vez, quando estavam armados com pistolas automáticas, desta feita apresentaram-se desarmados", contou o policial Tibes. Os integrantes da quadrilha têm residência em Sao Paulo e o falso delegado disse ter uma empresa de consultoria na área de informática. A polícia tentará, agora, recuperar os equipamentos desviados há um ano.
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