Eleições 2016 Titulo São Caetano
Pinheiro marca reunião de transição com Auricchio

Prefeito de S.Caetano designa Bonome para liderar equipe de troca de informações sobre o Paço

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
29/10/2016 | 07:00
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Divulgação


Quase um mês depois do fim da eleição em São Caetano, foi marcada a primeira reunião de transição de governos na cidade. A equipe montada pelo prefeito eleito, José Auricchio Júnior (PSDB), vai se encontrar com o grupo designado pelo atual chefe do Executivo, Paulo Pinheiro (PMDB), no dia 8, às 10h, no Palácio da Cerâmica.

Pinheiro colocou o secretário de Governo, Nilson Bonome (PMDB), como responsável por coordenar os trabalhos por parte da atual gestão. Pelo lado de Auricchio, o ex-reitor da USCS (Universidade Municipal de São Caetano) Silvio Minciotti vai liderar a equipe.

Além de Bonome, compõem o bloco governista de transição Ana Maria Giorni Caffaro, secretária de Assuntos Jurídicos; Marco Antonio Iamnhuk, procurador-geral do município; e Lázaro Roberto Leão, diretor administrativo da Fumusa (Fundação Municipal de Saúde).

A médica Adriana Berringer Stephan, o engenheiro e ex-vice-prefeito Iliomar Darronqui, a advogada Fabiane Vigilio Galarraga e o administrador Rodrigo Toscano foram designados por Auricchio para tomar conhecimento da situação da administração de São Caetano.

A falta de reuniões de transição já tinha sido criticada pelo prefeito eleito. Segundo sua assessoria, dois ofícios foram protocolados no Palácio da Cerâmica solicitando início dos debates – um no dia 8 e outro no dia 18, conforme o tucanato – e nenhuma resposta havia sido encaminhada.

O Diário apurou que o núcleo duro do governo de Pinheiro aguardava julgamento de recursos, no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), contestando a viabilidade da candidatura de Auricchio. A Corte, por cinco votos a um, rejeitou as contestações do vereador Eder Xavier (Pros) e manteve o registro protocolado por Auricchio.

Prefeito entre 2005 e 2012, Auricchio venceu a eleição no dia 2, impedindo a reeleição de Pinheiro. O tucano recebeu 32.067 votos (34,34% do total) contra 28.674 adesões de Pinheiro (30,71% do total).

Durante a campanha, o clima tenso se acirrou. Pinheiro recorrentemente criticava Auricchio, seu antecessor, por ter deixado dívida de R$ 264 milhões. O tucano, por sua vez, afirmou que não transferiu dívidas ao governo seguinte, e sim restos a pagar com recursos em caixa para que esses débitos fossem quitados. 




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