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Notebooks avançam para ocupar o espaço dos desktops
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
12/10/2009 | 08:01
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Os notebooks avançam para ocupar o espaço dos desktops, em participação de vendas no Brasil. De acordo com projeção divulgada pela Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), os portáteis devem fechar o ano com crescimento de 16% (com o total de 5 milhões de unidades comercializadas), passando a representar 42% do total de PCs vendidos no País.

Enquanto isso, os tradicionais computadores de mesa, que há seis anos dominavam o mercado, devem encolher 9% em relação ao volume de vendas de 2008 e terão fatia reduzida para 58%.

Atacadistas de informática e lojistas da região confirmam a explosão na procura pelos notebooks - categoria em que ainda estão incluídos os chamados netbooks, itens mais compactos, com menor capacidade de processamento e voltados especialmente à conexão na internet.

A distribuidora Agis, que tem filial em Santo André, registrou até agosto faturamento três vezes maior em computadores portáteis em relação a 2008. A companhia recentemente incluiu em seu portfólio a coreana Acer - que voltou a produzir notebooks no País neste ano.

A primeira remessa da marca adquirida, de 600 itens, foi comercializada em apenas dez dias. Segundo o gerente de marketing, Bruno Coelho, isso mostra que os portáteis caíram no gosto do brasileiro. "Em virtude do dia a dia corrido das pessoas, esses equipamentos, que podem ser levados para todo lugar, propiciam ganhos de produtividade", afirma.

No supermercado Coop, que também tem sede em Santo André, os portáteis tiveram expansão de 20% no primeiro semestre e já representam 50% das vendas de PCs, enquanto os desktops estão com desempenho estável. O gerente de compras de bazar e eletrônicos, Edson Rodriguez, prevê que para o último trimestre esses produtos vão crescer mais 20% em relação ao mesmo período do ano passado.

Na rede de papelaria e artigos de informática Nivalmix, de Santo André, esses itens também crescem em ritmo semelhante, de 15% a 20% neste ano. Segundo o gerente de TI (tecnologia de informação), Vagner Caetano, os desktops ainda têm volume de vendas maior, mas a diferença (em relação à quantidade de notebooks) está caindo.




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