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Fera domável

Com 0 a 100 km/h em 4,3 segundos, M2 é o cupê esportivo da BMW que chega ao País por R$ 379.950

Vagner Aquino
Enviado a Indaiatuba (SP)
17/06/2016 | 07:24
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Divulgação


Quem puxou a fila na pista foi o piloto Augusto Farfus, do BMW Motorsport. Atrás dele, cinco jornalistas a bordo de modelos diferentes. E o nosso primeiro foi o M2, um cupê esportivo que está chegando agora ao mercado brasileiro. Antes dele já estavam no País a configuração convencional, Série 2, e o apimentado M2 Coupé 235i.

Por R$ 379.950, o novato (que deve vender 50 unidades neste ano, de acordo com a marca) distingue-se totalmente da versão base. Aqui tudo é novo, desde a estrutura até detalhes da carroceria, como para-choques e rodas, estas de alumínio forjado e 19 polegadas. Abaixo delas, as pinças de freios, em azul metálico.

E, na pista, este componente é para lá de indispensável. Afinal, o motorzão 3.0 TwinPower Turbo (com seis cilindros em linha) deste M tem potência de 370 cv. Para se ter ideia, ele vem do irmão M4 e permite ir da inércia aos 100 km/h em apenas 4,3 segundos. O torque máximo de 51 mkgf (com overboost) rende força ímpar em arrancadas e retomadas de velocidade. Em curvas, a direção M Servotronic tem respostas diretas e se adequa à velocidade – fica mais rígida quando em altas rotações.

A tração traseira também rende elogios à dinâmica do modelo. Aliás, os modos de condução configuráveis vão do mais econômico até pegada esportiva.

O cupê é o primeiro a trazer interior com componentes em fibra de carbono (não é só pintura). E faltou falar do câmbio. Trata-se de um dupla embreagem de sete marchas. Mas o manual (que deve vender 40% da gama) também está disponível.

Dirigimos, também, o híbrido i8, de 362 cv de potência

Quem também estava na pista, disposto a devorar o asfalto, era o híbrido i8. O superesportivo de quase R$ 800 mil (!) é vendido no País sob encomenda e combina motor elétrico e outro turbo 1.5 tricilíndrico. Juntos, ambos os propulsores geram 362 cv.

Ao volante, nada deixa a desejar aos esportivos convencionais. O estranhamento é apenas de imediato, afinal, arrancar com um superesportivo em silêncio total soa pouco estranho. Aqui, nada de roncão. Voracidade só mesmo quando embala.




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