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A vila mais famosa do mundo
Luciana Yamashita
Especial para o Diário
10/01/2008 | 07:04
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Ir para Santos e não visitar a Vila Belmiro é fazer um passeio incompleto. Junto ao café e ao Porto, foi o futebol do Santos e o artilheiro Pelé que tornaram a cidade conhecida mundialmente.

Os visitantes fanáticos pelo futebol da cidade se emocionam só de chegar ao estádio, com capacidade para 20.120 torcedores. O nome oficial da famosa vila é Urbano Caldeira, uma homenagem aos 20 anos de dedicação do jogador e dirigente ao Santos Futebol Clube, que foi visto até cortando e aparando a grama do local. Mas não tem jeito: o espaço é conhecido mesmo como Vila Belmiro, e fica no bairro de mesmo nome.

MEMORIAL

O Memorial das Conquistas, que fica na Vila, é o terceiro local mais procurado por turistas e moradores do município – em quatro anos de funcionamento recebeu mais de 300 mil visitantes.

O reduto do Alvinegro Praiano deve fazer parte do roteiro até mesmo dos que não são tão chegados na modalidade, já que a história da cidade passa por ali.

Logo na entrada, é possível conferir os troféus e as conquistas do Peixe. Há também um painel eletrônico que computa os gols de todos os jogos do clube da Baixada.

Pelé, claro, é o protagonista. O jogador tem o recorde de gols do clube: são 1.091 marcados com a camisa do Santos. E para não excluir nenhum goleador, os dez maiores artilheiros que passaram pela Vila são lembrados no museu. Para facilitar a visita, o espaço, de 380 metros quadrados, foi dividido por temas, como o dos títulos estaduais e nacionais.

No museu, existe até uma sala reservada a quem quiser assistir lances de jogos – o CineGol, onde ocorrem exibições de filmes e clipes dos últimos títulos conquistados pela equipe. Lá, até o chão imita a grama do campo.

O vestiário é outro ponto peculiar da visita. Cada jogador tem sua foto estampada nos armários, mas uma das portas salta aos olhos: com o rosto do Rei do futebol, está trancada desde 1974. Na data, ele guardou objetos misteriosos e avisou que ninguém poderia abrir para não dar azar ao Santos. Claro que ninguém se atreveu a desobedecer Pelé, mas especula-se que dentro do armário podem haver desde dólares a uniformes usados.

Na saída, para quem quiser levar lembranças, fica uma loja que vende artigos oficiais, como camisas, livros, chaveiros, mascotes e bandeiras. (Colaborou Margareth Meza).

A repórter viajou a convite do Santos e Região Convention & Visitors Bureau e do Sebrae-SP.



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