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CVC prevê alta de 13% na temporada
Gabriela Gasparin
Especial para o Diário
28/10/2007 | 07:00
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O crescimento da economia nacional, o dólar em baixa e a maior oferta de crédito aos consumidores. Fatores que fazem a operadora de turismo CVC, de Santo André, prever um crescimento de 13% nas vendas de viagens da temporada de dezembro a fevereiro ante o mesmo período de 2006.

A meta da empresa para o verão é transportar 470 mil turistas tanto para destinos nacionais quanto internacionais. Segundo a operadora, mais de 50% dos pacotes para a próxima estação já foram vendidos.

No que diz respeito a cruzeiros marítimos, a quantia é ainda maior: 75% das cabines já estão preenchidas. A expectativa é terminar outubro com 80% delas ocupadas, segundo o presidente do Conselho de Administração da operadora, Guilherme Paulus.

Conforme explicou o presidente, o mercado está abrindo os olhos para os cruzeiros por causa das facilidades de pagamentos – até 15 vezes sem juros. Na CVC, o crescimento do setor deve ser de 10% em 2007 na comparação com o ano passado.

“Muita gente já começou a pagar as viagens em navios desde janeiro”, revelou. Segundo Paulus, a participação dos cruzeiros no total das viagens ainda é pequena: dos 1,3 milhões de passageiros, apenas 100 mil são transportados pelos navios.

Neste ano a CVC trabalhará com cinco navios, com capacidade para atender 120 mil turistas no total. Segundo Paulus, o diferencial oferecido é o sistema “tudo incluído”, no qual o passageiro não gasta com serviços como alimentação dentro do navio. Isso significa que, no valor total pago pelo pacote, já está incluso as despesas na viagem.

AVIAÇÃO

Mesmo com os altos e baixos da crise aérea nacional, o mercado doméstico de aviação cresceu 10% entre janeiro e setembro deste ano.

O levantamento é da Gol Transportes Aéreos, anunciado ontem em congresso da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens) no Rio de Janeiro. A previsão da empresa é fechar o ano com o mesmo patamar de crescimento.

Segundo Paulus, o risco de possíveis crises nos aeroportos atingir viagens da temporada é pequeno. “Trabalhamos com vôos fretados e agendados com antecedência. Geralmente, quem é afetado por falta de vôos são pessoas que viajam de última hora, a trabalho”, disse.



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