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Falta de gestão afeta desemprego, diz Skaf

Pré-candidato do PMDB ao Estado afirma que corte de empregos não é culpa só da indústria

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
23/05/2014 | 07:00
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Orlando Filho/DGABC


Presidente do sistema Fiesp/Ciesp (Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) e pré-candidato ao governo do Estado pelo PMDB, Paulo Skaf afirmou que a falta de gestão pública contribui com números negativos registrados na economia no primeiro quadrimestre.

Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), divulgados na quarta-feira, 4.103 postos de trabalho foram fechados na indústria do Grande ABC entre janeiro e abril, equivalente a 34 demissões diárias – índice puxado, segundo especialistas, por crise no setor automotivo.

“No Brasil temos problema conjuntural, de falta de competitividade, e resolver não depende só da empresa. E isso, claro, tem como base a alta carga tributária, a burocracia e custos de logística, mas há problemas de Educação, ausência de Segurança pública e insegurança jurídica. Tudo contribui e afeta o mercado”, disse Skaf, cujo partido é principal aliado da presidente Dilma Rousseff (PT). Ontem, ele visitou a sede do Diário.

O pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes pelo PMDB fez tour pela região. Esteve em São Caetano no início da tarde para assinar convênio com o prefeito Paulo Pinheiro (PMDB) para efetivação do Programa Sesi Atleta do Futuro. O projeto envolve, além da prática esportiva, orientação de outros temas, alguns relacionados ao mercado de trabalho, para crianças e adolescentes de 11 a 17 anos.

À noite, ele recebeu título de cidadão são-bernardense na Câmara. Também foi inaugurada escola móvel de estruturas aeronáuticas no Senai Almirante Tamandaré, em São Bernardo, com investimento estimado em R$ 1,4 milhão. O setor servirá para preparar trabalhadores para o segmento de aviação civl.

Segundo Skaf, ao todo, o sistema Fiesp/Ciesp desembolsa R$ 350 milhões simultaneamente em obras em todas as cidades da região. “Teremos as escolas do Sesi mais modernas e equipadas, com professores capacitados”, discorreu o peemedebista, que estimou ter 100 mil alunos matriculados no Sesi em todo o Estado.




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