Os bandidos chegaram por volta das 3h. Eles entraram por uma farmácia 24 horas que funciona no shopping, onde uma mulher loura e um rapaz renderam o gerente, José Primo, e um funcionário. Por ali passaram mais de dez assaltantes, munidos de maçaricos, serras e cilindros de gás. Os invasores renderam um vigia e foram até um escritório da Galeria Leilao das Artes, onde o leiloeiro, Amando da Fonseca Júnior, mantém o cofre.
Nele, segundo a administraçao do shopping, havia cerca de R$ 200 mil, mas, de acordo com Júnior, nao havia nada de valor. Sem conseguir fazer o arrombamento, os assaltantes foram para o Turino, onde, depois de render cerca de 30 casais, roubaram dinheiro e jóias, comeram e beberam. Bem-vestidos, eles demonstraram tranqüilidade e conhecimentos sobre o shopping. Os bandidos chegaram a ir até uma das salas da segurança, de onde eram operadas as câmeras de vigilância, onde quebraram equipamentos e roubaram as fitas de vídeo, para impossibilitar a sua identificaçao. "Nem vou levar seu relógio, sou profissional", disse um dos bandidos a Primo, segundo o relato do gerente.
Os policiais da 7ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar) chegaram por volta de 4h, atendendo a uma denúncia. Quando passaram pela farmácia, a mulher e um homem que parecia ser o chefe do bando fingiram se beijar, para nao levantar suspeitas. Um dos assaltantes tentou levar Primo como refém, mas ele se desvencilhou. Foi morto pela PM André Luiz Ribeiro da Rocha, 21 anos. Foram presos Joao Batista Câmara da Silva, 40 anos; Cleber Augusto Bonfim, 18; Valnei Sodré da Fonseca, 29; e Joao Carlos Pereira, 36.
A delegada Adriana Pereira Mendes, da 16ª Delegacia Policial (Barra da Tijuca) disse que testemunhas do assalto ao Banco do Brasil serao chamadas para tentar reconhecer os quatro presos. Ela suspeita que, pela maneira como os bandidos agiram, a mesma quadrilha tenha cometido os dois crimes. No shopping, os policiais encontraram três revólveres, uma pistola e três carros usados no assalto.
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