Juliano afirmou temer que alguns parlamentares utilizem a tribuna do Legislativo apenas para aparecerem na televisão e que não acredita que o canal possa levar benefícios à população. “Muitas pessoas poderiam utilizar de má-fé. Acho que iria tomar muito tempo. O trabalho sério tem de ser feito 24 horas. Na eleição já teve muita gente que fazia campanha na tribuna e com a TV isso seria ainda maior”, disse.
O vereador Luiz Zacarias (PTB) discordou da posição de Juliano e afirmou que a TV Câmara é uma prioridade para o Legislativo. “Tem gente procurando pêlo em ovo. Um dia a Câmara vai ter de assumir essa responsabilidade e não vejo porquê adiar essa votação. Vamos ter de fazer um estudo para a instalação, mas isso não vai ser algo imediato”, afirmou.
O autor da proposta disse que pretende forçar que a votação aconteça dia 8, independente do consenso entre os 21 vereadores. “As últimas desculpas se esgotaram hoje (quinta). O projeto pode até ser rejeitado, mas vou querer a votação”, afirmou Alvarez.
O petista acredita que a criação da TV Câmara possa, inclusive, alterar o ritmo de trabalho do Legislativo e forçar os vereadores a se posicionarem mais sobre os problemas do município. Para ele, temas como a instalação da usina termelétrica no Pólo Petroquímico podem ser mais debatidos com o auxílio do canal.
Para a implementação da TV, Alvarez afirmou que o maior problema seria o custo para a modernização dos equipamentos existentes na Câmara. Atualmente, o Legislativo tem um circuito interno de TV. “Isso é algo que ainda vamos precisar fazer um estudo, mas acredito que o custo-benefício será muito bom para a Câmara e para a sociedade”, disse.
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