As empresas competiram para vender aparatos ao Iraque depois do programa aprovado pela ONU, que autoriza a gastar até US$ 900 milhoes para renovar suas instalaçoes de produçao e exportaçao.
O programa é uma exceçao às sançoes impostas ao Iraque por invadir o Kuwait em 1990. Bagdá já disse que as sançoes colocaram obstáculos em seus planos petróleo ao bloquear contratos para a compra de aparatos e equipamentos. A maioria das firmas que participaram eram britânicas, francesas, italianas e canadenses. As norte-americanas nao participaram por causa "das pressoes do governo americano", disse Hmoud. Ele disse ainda que o Iraque estava disposto a comprar as empresas norte-americanas se elas quisesse vender.
Durante a feira, diretores de empresas discutiram preços e características com funcionários iraquianos e distribuíram folhetos luxuosamente impressos. Bert Daly, da British Gás Turbines, disse que as perspectivas de fazer negócios com o Iraque eram boas apesar das sançoes. "E uma grande exibiçao estamos participando pela primeira vez", disse. O acordo de petróleo, iniciado em dezembro de 1996 com fins humanitários, vem permitindo ao Iraque regressar ao mercado mundial entre as grandes operadoras. Hmoud disse que os equipamentos e os aparatos para preparar as instalaçoes nao entravam no país.
Atualmente o Iraque exporta uma média de 2,2 milhoes de barris diários e está disposto a aumentar a produçao, disse Hmoud. "Chegaremos a 3,5 milhoes de barris diários até o final do ano. Separaremos o que precisamos para consumo interno e exportaremos o resto", adiantou. O Iraque consome diariamente uns 500 mil barris de óleo cru.
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