Política Titulo Às vésperas da posse
Eleição da Câmara de S.Caetano está embolada
Junior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
28/12/2016 | 07:00
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Às vésperas da posse do novo governo e da nova legislatura, no dia 1º, a eleição para a presidência da Câmara de São Caetano segue embolada. Prefeito eleito, José Auricchio Júnior (PSDB) ainda não escolheu quem será o seu indicado à disputa interna.

Na ala governista, dois nomes protagonizam o embate: Marcel Munhoz (PPS) e Edison Parra (PSB). O primeiro reivindica a candidatura pelo fato de ter sido o mais votado no dia 2 de outubro – recebeu 2.999 sufrágios –, enquanto que o segundo sustenta ter sido fiel a Auricchio na Câmara durante o governo Paulo Pinheiro (PMDB) e guarda frustração por não ter conseguido abocanhar a vaga de vice do tucano no pleito deste ano.

Um terceiro nome corre por fora, o do debutante Eduardo Vidoski (PSDB), que tem o nome fomentado pelo irmão, o vice-prefeito eleito e atual vereador, Beto Vidoski (PSDB). Internamente, porém, o fato de ser novato no Legislativo tende a excluí-lo do páreo.

O prefeito eleito ainda não definiu o candidato para evitar desgaste por parte do nome a ser escolhido. O Diário apurou também que vários dos parlamentares eleitos estão viajando, o que dificultou o acerto por parte do grupo governista.

Nos bastidores da Câmara, o que se comenta é que o PR, que possui dois votos (Ubiratan Figueiredo e Cesar Oliva) não é mais o fiel da balança da eleição interna. A princípio, se os parlamentares republicanos se unissem aos oito eleitos na base de Pinheiro, a vitória de Auricchio estaria em xeque.

O Diário apurou, porém, que dois nomes eleitos na base do governo Pinheiro já conversaram com o prefeito eleito e avaliam a possibilidade de votar no indicado do governo que se inicia. Se esse cenário se concretizar e Auricchio conseguir amarrar apoio de dois pinheiristas, a posição do PR no pleito não interferirá no resultado. Se formarem chapão com a base desfalcada de Pinheiro, não atingirão a maioria – somarão oito votos. Se tiverem candidato próprio, favorecem ainda mais o triunfo do governo eleito.

Para levar a disputa, é preciso que a chapa vencedora alcance apoio da maioria dos 19 votos. Auricchio vem trabalhando para conquistar ao menos duas adesões a mais, garantindo margem de folga no placar, caso haja fuga de apoios.

No lado do atual governo, o nome cotado para disputar a presidência é o de Pio Mielo (PMDB). 




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