O nome preferido para assumir a presidência do Consórcio Intermunicipal no próximo ano é mesmo o de Mário Reali (PT). Ao menos é a opinião da maioria dos sete prefeitos do Grande ABC.

Primeiro, foi o próprio prefeito de Ribeirão Pires e atual presidente do Consórcio, Clóvis Volpi (PV), que manifestou que o petista seria a bola da vez . "As discussões vão se fortalecer, mas pelo diálogo o Reali seria a pessoa mais indicada, pois foi vice em duas oportunidades e está por dentro das alterações e tem discutido os precatórios em Brasília."

O chefe do Executivo mauaense Oswaldo Dias (PT) pontuou que não houve discussões sobre a sucessão até o momento, mas que gosta da ideia de Reali ocupar o cargo. "Concordo com o nome dele, mas é preciso haver consenso."

O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), também fecha no nome do correligionário. Tanto que os dois petistas (Oswaldo e Marinho) afirmaram que não pretendem comandar o consórcio nos próximos dois anos.

Em São Caetano, o prefeito José Auricchio Júnior (PTB) também vê o quadro com bons olhos. "Geralmente votamos por consenso e de forma amistosa. Se a maioria optar pelo nome dele será um bom prefeito para conduzir o destino do Consórcio."

Diante dos apoios, Reali argumentou que tem toda a disposição para assumir o posto. "Estou pronto. Tenho todo interesse em fortalecer o Consórcio e continuar o trabalho difícil de institucionalização."

Reali apontou como fundamental a mudança do Consórcio para instituição pública, pois agora conseguirá fechar convênios e angariar recursos. "Auricchio conseguiu fazer isso no primeiro ano e Volpi fez concurso agora. Assim, pegarei o consórcio em bom ano, de oportunidades econômicas e de desenvolvimento e aproveitar isso é o grande desafio."

O comandante municipal de Rio Grande da Serra, Adler Kiko Teixeira (PSDB), não retornou aos telefonemas. Já o prefeito de Santo André, Aidan Ravin (PTB), relatou que não definiu nada sobre o assunto e até a reunião com os demais prefeitos não adotará nenhuma linha.