Na noite de quarta-feira, durante um discurso pronunciado junto ao minigabinete de segurança, Barak deu um prazo aos colonos, que há um ano se instalaram sem autorizaçao na regiao, para que abandonem o local antes do final da tarde de sábado, ameaçando retirá-los à força. ``É preciso paciência, uma vez que essas colônias estao habitadas. Seria lamentável que Barak fizesse uso da força, porque a televisao difundiria imagens de violência', comentou Yehoshua Mohr Yosef, porta-voz do Conselho de Assentamentos Judeus de Judéia-Samaria e Gaza, a principal organizaçao de colonos.
Segundo um acordo concluído em 13 de outubro com Barak, o Conselho se comprometeu a desmantelar 10, das 42 colônias improvisadas que foram criadas há aproximadamente um ano, durante o governo de Benjamin Netanyahu (direita).
O acordo foi impugnado pelos colonos radicais do movimento ``Geraçao Futuro', apoiados por rabinos ultranacionalistas. Mohr Yosef assegurou que cinco dessas 10 colônias -as que nao estavam habitadas- já foram desmanteladas, e que sua organizaçao nao tem intençao de se opor ao exército, se este intervir para evacuar as outras cinco.
Os palestinos consideram que a colonizaçao de judeus, nos territórios ocupados, constitui um obstáculo que poderia sabotar uma soluçao definitiva do conflito.
O presidente da Autoridade Palestina, Yasser Arafat, aparentemente apresentou esta questao na terça-feira, em Oslo, durante seu encontro com Barak, em presença do presidente norte-americano, Bill Clinton.
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