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Leão persegue título inédito da Sul-Americana
Anderson Rodrigues
Do Diário do Grande ABC
16/10/2003 | 00:07
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Emerson Leão deixa o Campeonato Brasileiro de lado – pelo menos nesta quinta-feira – em busca de mais um objeto de desejo de muitos treinadores brasileiros: o seu terceiro título sul-americano. Sua vitoriosa carreira como técnico já tem um bicampeonato da Taça Conmebol, em 1997, pelo Atlético-MG, e 1998, pelo Santos. Agora, sua missão será vencer a primeira edição da Copa Sul-Americana. Para isso, o Santos terá de passar pelo Cienciano, do Peru, às 21h, na Vila Belmiro. Se vencer o duelo, válido pelas quartas-de-final, Leão terá a oportunidade, na próxima fase, de se vingar do Boca Juniors, que eliminou seu sonho de conquistar a Copa Libertadores da América neste ano.

A badalação em torno de seu trabalho vitorioso no comando do Santos tem dado retorno. Leão ficou honrado com o interesse de Corinthians e São Paulo em seu trabalho. "Recebi essas notícias de maneira profissional. Se grandes equipes estão interessadas, é porque estou realizando um bom trabalho. Porém, tenho um compromisso com o Santos até dezembro e não vou sair", afirmou. Há rumores de que ele deva ser o substituto de Juninho, no Parque São Jorge, na próxima temporada. "Mesmo que eu já tivesse sido procurado, eu não falaria."

Primeiro passo - Para confirmar a fama de Campeão da América, Leão terá de dar o primeiro passo. Apesar de desconhecido entre os torcedores santistas, o Cienciano já faz parte, há muito tempo, da história do alvinegro.

O único jogo entre as duas equipes registrou a maior goleada do time da Vila Belmiro em partidas internacionais: 9 a 0, em 1955. Atualmente, a equipe peruana possui bons resultados, como seu primeiro título nacional (2001) e a classificação para a Libertadores de 2002, quando foi eliminada pelo América do México.

Mas neste ano o time não vem bem. No Campeonato Peruano, é o antepenúltimo colocado. Para chegar até o Santos, a equipe eliminou Sporting Cristal (Peru), Alianza Lima (Peru) e Universidad Católica (Chile).

O técnico do Cienciano, Freddy Ternero, chegou ao Brasil sem esconder o jogo. "Vamos jogar atrás, com o esquema 4-5-1". A idéia do elenco peruano é tomar o mínimo número de gols possíveis para tentar buscar a vaga na altitude em Cuzco, a 3.300m acima do nível do mar. Mas o Cienciano terá pela frente uma equipe extremamente ofensiva. "Se o adversário permitir, vamos golear", afirmou Leão.




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