Frederico justificou o reajuste afirmando que desde 1999 as tarifas não tinham sido aumentadas. Comentou ainda que, como as tarifas dos ônibus e do metrô eram iguais (R$1,40), o reajuste da passagem do metrô reduziria a superlotação nas composições, uma vez que as pessoas, que estavam preferindo esse tipo de transporte voltariam a utilizar ônibus.
Esse seu comentário sobre a chegada de passageiros dos ônibus teve repercussão negativa. Diante disso, por meio de sua Assessoria de Imprensa, o secretário informou que só falaria a respeito do assunto com os jornalistas assim que estiverem definidos o percentual e a data em que entrará em vigor o novo aumento da tarifa do metrô.
Críticas – O presidente do Sindicato dos Metroviários, Onofre Gonçalves de Jesus, criticou o secretário Senna Frederico por ter anunciado o reajuste no preço dos bilhetes do metrô logo após fazer acordo com a categoria. “Ele pretendeu jogar a população contra os metroviários, dando a entender que os passageiros seriam onerados porque nós vamos ter aumento salarial”, disse Jesus.
“O aumento da tarifa é um absurdo”, destacou. “O Metrô não tem nenhuma necessidade de reajustar o valor dos bilhetes, pois o balanço da empresa está equilibrado com relação a receita e despesa, além de a empresa estar enxuta”, afirmou o líder sindical. Para ele, a justificativa do secretário de que a tarifa não é reajustada desde 1999 “é uma balela, pois naquele ano, enquanto os metroviários tiveram um reajuste salarial de 3,88%, a tarifa subiu 12%.”
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