O prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB), encaminhou ontem à Câmara projeto que concede abono aos servidores da área da Educação. O texto recebeu aval das comissões de Justiça e Redação e de Finanças e Orçamento e deve ser votado na sessão de terça-feira.

Embora tenha prometido incorporar o benefício aos salários dos educadores, o peemedebista manteve os valores pagos nos três primeiros anos de governo. Os subsídios variam entre R$ 750 e R$ 1.000, de acordo com a ocupação. Segundo a Prefeitura, o repasse abrange o período de março a dezembro. O impacto será de R$ 22 milhões na folha de pagamento.

“A ideia era de incorporar o abono aos salários e aumentar os valores, em vez de mantê-los, mas, devido à queda na arrecadação na cidade, não foi possível. Os governos federal e estadual reduziram os repasses aos municípios e isso interferiu diretamente”, explicou o líder do governo no Legislativo, Jorge Salgado (Pros).

Pelo projeto, para os diretores de colégio, da Fundação das Artes, da Fundação Anne Sullivan, da Escola de Bailado, da Escola de Idiomas e da Escola de Informática o abono será de R$ 750 de março a julho e, entre agosto e dezembro, sobe para R$ 1.000.

Já aos assistentes de direção vice-diretores, coordenadores pedagógicos, coordenadores de eventos, orientadores educacionais, coordenadores e assistente administrativo da Fundação Anne Sullivan e coordenadores das demais escolas, o subsídio será de R$ 600 nos cinco primeiros meses e, no período restante, também chega a R$ 1.000. Professores da Educação Infantil e Fundamental nível 1 receberão R$ 550 entre março e agosto e R$ 1.000 nos cinco últimos meses.

Para os educadores nível 2, o abono será escalonado, de acordo com o número de aulas ministradas. 

Eleição na Aciscs é marcada para março

Cancelada há quase um mês, a eleição para a presidência da Aciscs (Associação Comercial e Industrial de São Caetano) foi remarcada para o dia 29 de março. A data é publicada hoje no Diário Oficial.

Inicialmente, a disputa interna estava programada para o dia 27 de janeiro, mas o atual presidente e candidato à reeleição, Mauro Laranjeira, cancelou a concorrência alegando existência de pedidos de impugnação contra as duas chapas: a que Laranjeira encabeça e a da oposição, liderada pelo empresário Walter Estevam Júnior.

Na ocasião, a decisão causou polêmica. Estevam acusou o atual dirigente da entidade de tentar derrubar o pleito “no tapetão”. 

Na semana passada, o Diário mostrou que outro impasse pairava sobre a acirrada eleição interna. Laranjeira deixou de apresentar o orçamento da associação referente ao exercício deste ano. Segundo opositores do dirigente, a suposta falha o impediria de disputar a reeleição, apesar de o estatuto da entidade não prever sobre o assunto. O atual presidente alegou que a exigência não é costumeira e que soou “estranho” o fato de o conselho superior solicitar as planilhas.