A ação impetrada pelo ex-deputado federal Wagner Rubinelli (PPS-SP) contra o vereador de Mauá Luiz Alfredo dos Santos Simão (PSB) por suposta compra de votos continua.

Ontem, foi publicada no Diário Oficial do Estado a decisão do juiz Paulo Alcides de negar provimento ao mandado de segurança impetrado por Simão. "Essa decisão específica é referente a uma questão processual que foi respondida no andamento do caso, por isso o juiz negou provimento. Mas não posso justificar as razões porque o processo corre em segredo de Justiça", afirmou o advogado de Simão, Alexandre Damásio Coelho.

Simão diz que a Justiça deu prosseguimento à Aime (Ação de Impugnação de Mandato Eletivo). O parlamentar deve encontrar Rubinelli em audiência marcada para 4 de setembro.

"Até agora ele (Rubinelli) não conseguiu levar testemunha nenhuma. Então está sempre prorrogando a audiência. Espero resolver isso na próxima audiência", justifica o vereador.

Do outro lado, Rubinelli afirma confiar na Justiça. "Tudo que era para ser feito fizemos. Aguardo a decisão final." O ex-deputado federal alega na ação que Simão teria "feito de forma irregular várias obras em Mauá, que teriam sido pagas pelo próprio candidato com o intuito de angariar votos durante o período eleitoral".

O ex-deputado federal cita dois endereços onde teria havido intervenção do vereador: a criação da Viela Ismênia, no Jardim Zaíra 6, e a Viela Existente, no Luzitano.