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Emprego para vigilantes femininas aumenta 7%
Mauro Fernando
Do Diário do Grande ABC
29/07/2008 | 07:07
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Denis Maciel/DGABC


As mulheres já representam cerca de 5% do total de trabalhadores na área de segurança no Grande ABC, conforme dados do Sindicato dos Vigilantes de São Bernardo. São, aproximadamente, 1.000 vigilantes femininas em universo de 20 mil trabalhadores.

Segundo a diretora financeira do sindicato, Solange da Silva, que também atua na profissão, uma mudança comportamental motiva o aumento da procura. "Elas estão cansadas de serviços estáticos em escritórios, querem mais ação. É diferente de anos atrás, quando a maioria dos que procuravam a área de segurança era formada por metalúrgicos desempregados ou pessoas que tentaram carreira na polícia e não conseguiram", afirma Solange, para quem "o nível de escolaridade (das mulheres que procuram os cursos obrigatórios) também subiu".

Para o presidente do Sesvesp (Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de São Paulo), José Loiola, o crescimento do emprego para as mulheres no setor se deve "a uma demanda das companhias para lidar com mulheres".

Ele explica que, a fim de evitar constrangimentos ilegais, as empresas têm de colocar vigilantes femininas para atender mulheres em agências bancárias, centros comerciais, condomínios empresariais, entre outros estabelecimentos que têm grande presença de mulheres.

Loiola alerta, porém, que essa demanda está chegando à "estagnação" - sobe na mesma proporção que as vagas para homens. Considerados os últimos cinco anos, o crescimento da procura por cursos é de 40%. "Quem tinha de contratar já contratou. Agora há somente demandas novas, como para a abertura de shopping centers." Conforme o Sesvesp. o nível de emprego no setor, no Brasil, cresceu 5% neste ano.

EXPANSÃO
O número de profissionais na área de segurança registrou expansão de 7% no Estado de São Paulo, diz a diretora do sindicato.

Na avaliação de Solange da Silva, a demanda das mulheres por cursos de formação e reciclagem de vigilantes - obrigatório para que o profissional possa exercer legalmente a profissão - também apresentou elevação de 7% desde o início do ano. Homens e mulheres recebem o mesmo treinamento nos cursos.




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