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EUA querem exército russo enfraquecido, diz chefe do Pentágono
26/04/2022 | 08:07
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O governo americano acredita que a Ucrânia possa vencer a guerra contra a Rússia se tiver o "equipamento certo", afirmou ontem o chefe do Pentágono, Lloyd Austin. Falando após uma viagem a Kiev, ele disse que a Rússia sofreu perdas significativas e prometeu trabalhar para garantir que Moscou não recupere rapidamente sua capacidade. "Queremos ver a Rússia enfraquecida, para que ela não possa fazer mais o que fez ao invadir a Ucrânia", disse.

As declarações de Austin marcam uma mudança nos objetivos declarados de Washington. O esforço para enfraquecer militarmente a Rússia não muda a missão principal dos EUA, segundo o secretário de Defesa, que é manter a soberania ucraniana e defender seu território. No entanto, a afirmação do principal comandante americano reflete uma abordagem cada vez mais ousada do presidente Joe Biden.

Visita

A viagem a Kiev de dois funcionários do alto escalão do governo americano - além de Austin, o secretário de Estado, Antony Blinken também fez parte da comitiva - coincide com o início do terceiro mês da guerra, que já provocou milhares de mortes e deixou milhões de deslocados.

Segundo o secretário de Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, cerca de 15 mil soldados russos morreram desde o início da invasão, em 24 de fevereiro. O governo britânico estima ainda que a Rússia tenha perdido até um quarto de sua força militar - 2 mil veículos blindados, incluindo pelo menos 530 tanques, e 60 aeronaves.

Ameaça

Ontem, Moscou alertou aos EUA que parem de fornecer armas à Ucrânia. Segundo o embaixador russo em Washington, Anatoli Antonov, a ajuda americana agravará o conflito e causará ainda mais perdas na guerra.

Apesar de os EUA descartarem o envio de forças militares ou da Otan, Washington e seus aliados europeus fornecem armas a Kiev desde o início da guerra. O alerta da Rússia foi feito um dia após Biden anunciar um novo pacote de ajuda, elevando o total desde o início do conflito a US$ 3,7 bilhões. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




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