Política Titulo Aumento
Câmara de São Bernardo
terá 28 vereadores, diz TRE

Ampliação no número de cadeiras ocorre em função da PEC
(Proposta de Emenda Constitucional) 58, aprovada em 2009

Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
13/03/2012 | 07:36
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A indefinição sobre o aumento de cadeiras na Câmara de São Bernardo chegou ao fim. Após consulta em meados do ano passado ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral), a mesa diretora da Casa foi informada de que a Casa passará de 21 para 28 vereadores a partir da próxima legislatura (2013-2016).

"Seguindo os critérios de proporcionalidade, o TRE entende que a Câmara deve ter 28 vereadores", disse o presidente da Casa, Hiroyuki Minami (PSDB). Segundo ele, para o aumento ser ratificado, falta ser homologado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O chefe do Legislativo espera ter o aval até abril.

A ampliação no número de cadeiras ocorre em função da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 58, aprovada em 2009. A norma definiu 22 faixas populacionais, que definem a quantidade de vereadores.

O número vai de nove parlamentares, em cidades com até 15 mil habitantes, até 55 cadeiras, nos municípios com mais de 8 milhões de moradores. São Bernardo está situada na faixa entre 750 e 900 mil habitantes, e poderia, portanto, receber de 27 a 29 vereadores. Mas foi aplicado o princípio da proporcionalidade pelo TRE e o número ficou em 28.

MUDANÇA AUTOMÁTICA

Embora as outras cidade do Grande ABC tenham levado a plenário a definição sobre o aumento de vagas no Legislativo, em São Bernardo há o entendimento de que a LOM (Lei Orgânica do Município) está atrelada à Constituição Federal, aumentando automaticamente o número de assentos legislativos. "Não pretendo alterar a lei orgânica para quantificar um número, prefiro trabalhar com o limite estabelecido em lei", disse Minami.

O aumento para 28 vereadores já havia sido observado em agosto pela Comissão de Lei Orgânica Municipal da Casa, formada pelos parlamentares Admir Ferro (PSDB), Tunico Vieira (PMDB) e Antônio Cabrera (PSB).

A definição ocorreu com base em pareceres do Ibam (Instituto Brasileiro de Administração Municipal), do Cepam (Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal) e da PRE (Procuradoria Regional Eleitoral), os três apresentaram a estimativa em agosto. Na época, o grupo chegou a propor plebiscito para consultar a população se o acréscimo de cadeiras seria necessário.

Das sete cidades da região, apenas Santo André rejeitou a proposta de aumentar o número de vagas no Legislativo, por 17 votos contrários e apenas dois favoráveis. Apesar da incerteza gerada pela deliberação da Casa, a Justiça Eleitoral reconheceu que a decisão em plenário é soberana e que, por isso, é irreversível.

Em Mauá, a Câmara passará de 17 para 23 vereadores a partir de 2013. Em São Caetano, subirá de 12 para 19 cadeiras, Diadema pulará de 17 para 21 parlamentares. O Legislativo de Ribeirão Pires passará de 11 para 17 vereadores. E Rio Grande acrescentou quatro vagas na Câmara, passando de nove para 13 vereadores.




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