Nos dias 1º e 2 de julho, a taxa média dos juros de 10 instituições financeiras nos empréstimos pessoais estava em 5,23% ao mês (ou 84,34% ao ano), com queda de 0,04% ante o mês anterior. No cheque especial, a taxa de 8% ao mês (151,93% ao ano) não se alterou pelo segundo mês consecutivo.
A Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) divulgou nesta quinta-feira, uma pesquisa nacional de juros cobrados dos consumidores e das empresas em junho. O resultado foi diferente do obtido pela Fundação Procon-SP. De acordo com a pesquisa da Anefac, a taxa média ao consumidor subiu de 7,65% ao mês em maio, para 7,73% em junho, com alta de 0,08% . Para as empresas, a taxa média foi de 4,56% ao mês (70,76% ao ano), uma alta de 0,10%.
Das cinco linhas de crédito que compõem a taxa média de juros ao consumidor, duas tiveram queda (comércio e cheque especial), duas registraram alta (empréstimo pessoal em bancos e em financeiras e não houve alterações no cartão de crédito.
"As taxas de juros deste mês pesquisadas pela Anefac deverão ficar estáveis, na pior das hipóteses", observa o presidente da entidade, Miguel Ribeiro de Oliveira. Para ele, em julho, a situação está mais favorável e deverá abrir caminho para redução das taxas ao consumidor e para empresas.
Já o chefe de gabinete da Fundação Procon-SP, Vinícius Zwarg, não compartilha desse cenário otimista. Ele considera irrelevante a queda de 0,05 ponto percentual no empréstimo pessoal. "O crédito continua excessivamente caro", disse.
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